Desvende os mistérios da alimentação funcional

Uma alimentação saudável é importantíssima para garantir o bom funcionamento do corpo humano. Alguns alimentos, em especial, são ainda mais poderosos, produzindo efeitos metabólicos, fisiológicos e benéficos à saúde. Esse grupo faz parte da chamada alimentação funcional.

A nutricionista Juliana Bueno, pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, conversou com o Vivo Mais Saudável para esclarecer algumas dúvidas sobre esse tipo de dieta. Saiba os benefícios da alimentação funcional e como incluí-la na sua vida.

O que é a alimentação funcional?

A especialista conta que o conceito de alimento funcional surgiu na década de 1980, no Japão. São os itens que, ao serem consumidos como parte de uma dieta normal, possuem substâncias que podem prevenir doenças crônicas - além, é claro, de proporcionar funções básicas de nutrição ao organismo.

No Brasil, esse conceito chegou em 1990, mas apenas atualmente está sendo mais explorado pela sociedade. Esse grupo de alimentos mostra relação com a prevenção de doenças cardíacas, câncer, envelhecimento, problemas intestinais e sintomas da menopausa.

“É importante entender o que é a nutrição funcional. Esse tipo de alimentação submete os pacientes à análise de sinais, de sintomas e de exames para que, a partir desses, seja elaborada uma alimentação conforme a individualidade bioquímica de cada um”, explica Juliana.

Para investir na alimentação funcional, alguns produtos são indispensáveis. A nutricionista indica quantidades diárias que contribuem para bons resultados no organismo:

- Alho (1 dente)

- Chá verde (4 xícaras)

- Suco de uva (200ml)

- Linhaça (1 colher de sopa, de preferência da farinha)

- Gengibre (2 colheres de chá)

- Brássicas, como brócolis, couve-flor e couve (1 xícara).

“É importante lembrar que, atualmente, já sabemos que um alimento, mesmo sendo considerado saudável, pode não ser adequado para alguns indivíduos. Por isso, mesmo que tenhamos uma lista grande de alimentos funcionais, eles devem ser analisados caso a caso para que se extraia o máximo de benefícios”, aponta a especialista.

Juliana cita o exemplo do chá verde, que não deve ser consumido por paciente ansiosos e aqueles que possuam pressão alta.

Como montar um cardápio funcional

Segundo a nutricionista, os cardápios variam muito, pois cada paciente possui as suas características e individualidades. Por isso, a profissional dá dicas de como introduzir os alimentos no dia a dia:

- Café da manhã: Suco com fruta, couve e gengibre

- Lanche da manhã: Amêndoas ou nozes e suco de uva

- Almoço e jantar: Saladas variadas bem coloridas para ter diferentes tipos de antioxidantes. Não esquecer das brássicas e de temperar os alimentos com alho

- Lanche da tarde: Fruta com farinha de linhaça e chá verde.

A alimentação funcional colabora com a saúde do organismo, mas é preciso ter consciência que, para garantir uma vida saudável, o cardápio deve ser balanceado e variado. Por isso, os alimentos citados pela profissional deverão ser aliados a outras fontes de nutrientes essenciais para o ser humano.

“Não precisamos consumir só alimentos funcionais. Quanto mais variada for a nossa alimentação, maior será a gama de nutrientes ofertados”, finaliza Juliana.

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Fonte: http://vivomaissaudavel.com.br/alimentacao/dietas/desvende-os-misterios-da-alimentacao-funcional/